sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fikei muito feliz em ler esta entrevista com nossa ex professora de missoes


A mulher que chora muito, viaja muito e faz muito

Ela tem olhos puxados, pele morena, cabelo comprido, baixa estatura, chora muito e viaja muito. Filha de chineses, nascida na ilha de Java, na Indonésia, fala indonésio, inglês e português fluentemente. Em fevereiro deste ano completou 60 anos. Era uma adolescente de 14 quando assumiu pessoalmente a herança cristã na qual havia sido criada no país que tem a maior população muçulmana do mundo. No Brasil, trabalhou por 20 anos como secretária executiva e tradutora para a diretoria da Philips do Brasil. Com o coração transbordando cada vez mais por missões, deixou o emprego em 1992 para ser missionária brasileira na Indonésia. Depois de formar-se em teologia na Faculdade Teológica Batista de São Paulo e de viajar por treze países da Ásia, fundou a Associação Missão Esperança, mais conhecida pela sigla AME, uma ONG que atua em Timor Leste e no sudeste da Ásia de forma integral, nas áreas de educação, saúde, profissionalização, assistência emocional e espiritual e formação teológica.

Com essas informações, o leitor já deve saber que o nome dessa missionária não podia ser outro senão Margaretha Nalina Adiwardana.

Margaretha chora muito por uma única razão: ela conhece de perto os dramas da guerra, da violência, da extrema pobreza e das catástrofes naturais. O trabalho que ela dirige é importante, pois um dos braços da AME é a Rede SOS Global, que é capaz de recrutar e enviar uma equipe de profissionais bem preparados e comprometidos com o evangelho imediatamente após a notícia de uma catástrofe em qualquer parte do mundo. Nos últimos cinco anos, Margaretha já enviou essas equipes para socorrer as vítimas do tsunami, do ciclone que matou 138 mil pessoas em Mianmar, do terremoto em Java, das chuvas no sertão brasileiro, das enchentes em Santa Catarina e do terremoto em Papua.

Essas equipes prestam socorro médico, técnico, alimentar, psicológico e espiritual, a partir da igreja brasileira. Margaretha sabe muito bem que o sofrimento causado por grandes catástrofes provoca crises existenciais e muitas vezes abre caminho para a negação da soberania, da onipotência e do amor de Deus. A AME e a Rede SOS Global buscam demonstrar o amor de Deus em ação.Revista Ultimato ENTREVISTA - Revista Ultimato

Um comentário:

  1. Deus te abençoe irmã Nalina e que este trabalho que AME faz esteja sempre no centro da vontade dEle.

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